Nas traduções da Bíblia das igrejas protestantes, estes livros não
aparecem e recebem o nome de Livros Apócrifos (ocultos, escondidos). Por outro lado, eles foram incluídos nas traduções católicas, os quais os chamam de Deuterocanônicos.
A igreja católica romana não se decidiu sobre se eram livros inspirados ou não, ou seja, com autoridade divina, como Sagrada Escritura até o concílio de Trento no século XVI.
Já as igrejas protestantes continuaram com os mesmos 39 livros do Antigo Testamento, assim como está na Bíblia Hebraica, e usados pelos judeus em todo o mundo até os dias de hoje.
São sete livros: Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico (também conhecido como Sirácida ou Ben Sira), Baruque, 1 e 2 Macabeus; e os acréscimos a Ester e Daniel.
Quais são os argumentos contra estes livros?
Há dois outros pontos importantes quanto a rejeição destes livros como inspirados. Primeiro, nenhum deles foi citado nem por Jesus, nem pelos apóstolos. Os pais apostólicos citaram eles, mas não como se fossem livros inspirados.
Segundo, Alguns livros apócrifos ensinam doutrinas errôneas, contrárias às Escrituras. Por exemplo, a oração pelos santos, falsas curas, dar esmolas para libertar da morte e do pecado, e salvação pelas obras.
(O que são e por que os livros apócrifos não estão em todas as Bíblias? – Biblia.com.br)
São bons livros que todos devem ler do ponto de vista de adquirir conhecimento histórico sobre uma época bíblica, especialmente porque foram escritos no período entre Malaquias e Mateus. Mas não devem ser lidos como autoridade doutrinária.