Nesse versículo, Paulo trata da questão levantada no capítulo 2. Os que foram bem-aventurados não são melhores do que os que não foram? Não há lugar para autossatisfação em ver o que Deus fez em suas vidas? Não há algum valor inerente na pessoa que Deus escolheu salvar que ela possa sentir orgulho disso?
Não podemos nos orgulhar de termos a palavra de Deus, pois ela traz à luz nosso modo de vida pecaminoso. Se Deus nos deu o perdão dos pecados gratuitamente por Sua graça, e tudo o que temos que fazer é aceitá-lo crendo Nele, como podemos receber o crédito por isso? Como podemos nos vangloriar de tê-lo conquistado?
Não podemos nos sentir orgulhosos em relação ao nosso próximo porque aceitamos esse presente e eles não. Muito pelo contrário, esse fato nos torna devedores deles. Não podemos nos gabar de possuir a Lei de Deus, pois esta Lei deixou claro que nunca poderíamos merecer a justiça.
O orgulho é o pecado que causou a condenação de Satanás. Em 1 Timóteo 3:6, Paulo adverte Timóteo sobre a nomeação de presbíteros muito cedo, “Ele não deve ser uma pessoa que se converteu recentemente, para que não fique cheio de orgulho e receba a mesma condenação que o Diabo recebeu”. Sejamos humilhados pela graça de Deus e a expressemos servindo ao próximo.