O apóstolo diz à igreja em Roma, composta por judeus e gentios, que ambos são culpados diante de Deus por causa de seus pecados. A Lei mencionada aqui é a Lei de Deus dada por meio de Moisés à nação de Israel, comumente chamada de “Lei mosaica”. Nós a encontramos nos primeiros cinco livros da Bíblia (Gênesis a Deuteronômio), chamados coletivamente de “O Pentateuco”.
Aqueles que foram abençoados com esta Lei, que era uma expressão mais detalhada da vontade de Deus para a humanidade do que qualquer outra dada antes de Cristo, seriam condenados se não a guardassem. Assim, aquilo que Deus pretendia ser uma bênção tornou-se uma maldição. Embora os gentios não tivessem a Lei de Moisés e, portanto, não pudessem violá-la, eles tinham conhecimento suficiente de Deus através da criação para serem responsáveis por sua mentalidade idólatra.
Ambos os povos foram responsabilizados pela verdade que receberam, mas não a respeitaram. Eles eram culpados por violar a porção da vontade de Deus que lhes foi dada. Como Tiago nos adverte, “Vocês devem praticar o que a mensagem ensina e não devem somente ouvir, enganando a vocês mesmos.” (Tiago 1:22).